domingo, 1 de maio de 2011

E por falar em Romantismo...


Fui buscar na história as roupas usadas pelas mulheres durante o período do Romantismo e encontrei imagens deliciosas.  Se no casamento de William e Kate vimos um desfile de chapéus, no Romantismo, eles deram um show a parte. Possuíam abas muito largas e eram feitos de palha e também de seda e setim e enfeitados com flores, fitas e plumas em cores vibrantes. Eram tão grandes que chegavam a servir de sombra para quem o usava e para as duas companheiras andando ao seu lado.



Os cabelos também eram penteados de forma elaborada e adornados com penas, flores ou travessas.





As saias com muuuuitos babados é típica do início da década de 50, e eram sustentadas por inúmeras anáguas, o que tornava as roupas bastante pesadas.




No final do período, por volta de 1858 surge a anágua de crinolina, uma espécie de "gaiola" em forma circular em oito atos de arame de aço flexível. A crinolina foi uma espécie de libertação para as mulheres que não precisavam mais das várias camadas de anáguas para criar o volume das saias.
Um fato curioso é que naquela época, o tamanho da saia simbolizada maior poder econômico. Quanto mais rica a mulher, maior a saia que vestia.


Outro fato bastante interessante é que naquela época, uma saia destas ocupava um baú todo. Os baús eram arredondados na parte de cima, o que os impediam de ser empilhados ocupando muito espaço nas viagens. O jovem arrumador de malas da Imperatriz Eugênia da França, esposa de Napoleão III, criou um baú com a parte superior retangular, o que permitia que fossem melhor organizados nos porões dos navios. Sabem quem era este jovem visionário???? Ninguém menos que LOUIS VUITTON.





Baú do século XIX



 

Alguns dos baús criados por Louis Vuitton


 Quem quiser saber um pouco mais sobre a história dos baús Vuitton, a empresa lançou um livro que conta a história de 100 Baús Legendários.



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