Fui buscar na história as roupas usadas pelas mulheres durante o período do Romantismo e encontrei imagens deliciosas. Se no casamento de William e Kate vimos um desfile de chapéus, no Romantismo, eles deram um show a parte. Possuíam abas muito largas e eram feitos de palha e também de seda e setim e enfeitados com flores, fitas e plumas em cores vibrantes. Eram tão grandes que chegavam a servir de sombra para quem o usava e para as duas companheiras andando ao seu lado.
Os cabelos também eram penteados de forma elaborada e adornados com penas, flores ou travessas.
As saias com muuuuitos babados é típica do início da década de 50, e eram sustentadas por inúmeras anáguas, o que tornava as roupas bastante pesadas.
No final do período, por volta de 1858 surge a anágua de crinolina, uma espécie de "gaiola" em forma circular em oito atos de arame de aço flexível. A crinolina foi uma espécie de libertação para as mulheres que não precisavam mais das várias camadas de anáguas para criar o volume das saias.
Um fato curioso é que naquela época, o tamanho da saia simbolizada maior poder econômico. Quanto mais rica a mulher, maior a saia que vestia.
Outro fato bastante interessante é que naquela época, uma saia destas ocupava um baú todo. Os baús eram arredondados na parte de cima, o que os impediam de ser empilhados ocupando muito espaço nas viagens. O jovem arrumador de malas da Imperatriz Eugênia da França, esposa de Napoleão III, criou um baú com a parte superior retangular, o que permitia que fossem melhor organizados nos porões dos navios. Sabem quem era este jovem visionário???? Ninguém menos que LOUIS VUITTON.
Baú do século XIX |
Alguns dos baús criados por Louis Vuitton |
Quem quiser saber um pouco mais sobre a história dos baús Vuitton, a empresa lançou um livro que conta a história de 100 Baús Legendários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário